FUNCHAL, ÉS MEU IRMÃO
Foi meu berço o Funchal!
Cidade-Mar, formosa, sem igual,
Com tanta rua antiga
Menos mal asseadas.
E os teus miradouros?
À noite fios de luz em estriga.
Em cada lugar lembra uma cantiga;
Flores às bateladas
Por espaldar tens belo anfiteatro
Onde te espreguiças, nobre Funchal,
Com graça natural,
Urbe cosmopolita,
- Porta de par em par p´ra toda a gente!
Quem te visita deseja voltar,
Porque ficou a amar
E no peito bem sente
Os mil atractivos deste rincão,
Forjados por artista genial
- Funchal, és meu irmão.
MELIM, Fernando de – Horizontes ilhéus. Funchal: s.n., 1994. P.49.