Quarta-feira, 09 de Julho de 2008

Nasceu a 11 de Junho de 1831 no Funchal.

Frequentou o Liceu do Funchal.

Viajou por África e pela América do Norte.

 

Regressou à Madeira em 1855 onde se empregou como professor de instrução primária, escrivão da Santa Casa da Misericórdia e empregado da fiscalização de tabacos.

 

Foi redactor e director da “Revista Semanal”, “Semanario Official” e “Flor do Oceano”.

 

Colaborou nos periódicos: “A pátria”, “A imprensa Livre” ****, “Funchalense”,  e “Diário de Notícias”.

 

Segundo PORTO DA CRUZ, “foi dos escritores madeirenses que mais géneros literários cultivou, mostrando em todos muita aptidão”, no entanto, acrescenta que João de Nóbrega Soares foi mais feliz como prosador do que como poeta.

 

 

 

 

Escreveu as seguintes obras que, com excepção da última, poderá consultar nesta biblioteca:

 

» Primeiras noções de moral para uso das escholas primarias. 2ª ed. Funchal: Imprensa Nacional, 1862.

 

» A virtude premiada: drama original. Funchal: Typ. da Imprensa, 1863.

 

» Scenas e phantasias. Funchal: Typ. da Gazeta da Madeira, 1868.

 

» Contos e viagens. Funchal: Typ. da Gazeta da Madeira, 1867.

 

» Introducção à geographia para uso das escholas primarias. Funchal: Typ de T. D. Vianna, 1859.

 

» Scenas e comedias. Funchal: Imprensa Nacional, 1863. Ler “Pedrinho” [PDF] 800 KB

 

» Qual dos dois?: Comedia em um acto, em prosa imitada do inglez. Funchal: João F. Camacho, 1862.

 

» Grammatica da Lingua Portugueza. Lisboa: Typ. da Viuva Sousa Neves, 1884.

 

» Chorografia da Madeira. Lisboa: João F. Camacho, 1862

 

» Um quarto com duas camas.1862

 

Deixou alguns trabalhos inéditos.

 

Faleceu no Funchal a 22 de Setembro de 1890.

 

 

 

**** Segundo o SILVA; MENESES terá escrito para o periódico Imprensa, segundo MARINO para a Imprensa Livre.

O primeiro é um periódico nacional, o segundo regional.

Na nossa pesquisa breve, encontramos uma nota de agradecimento:

 

“João de Nobrega Soares, agradece por este meio a todas as pessoas que se dignaram honrar o prestito funebre de seu infeliz irmão José de Nobrega Soares, - em quanto não vai pessoalmente cumprir este mesmo dever.

Funchal aos 20 de dezembro de 1868.”  - A imprensa livre. Nº12. 1º ano (1868)., p.3

 

Além disto, encontramos informação sobre o seu livro Chorografia da Madeira.

Para confirmar esta informação necessitávamos de uma pesquisa mais minuciosa para a qual não dispomos de tempo.

 

Não nos foi possível disponibilizar imagem deste escritor.

 

 

Poderá ler os poemas:

“Tu”; “Deus” ; “Ao mar” em  Flores da Madeira. 2ª ed. 1872.

 “Harpa dos meus sonhos” de Visconde do Porto da Cruz em História literária. Vol.2, P.111-113

“Noites tristes” de Francisco Vieira em Album madeirense: poesia. Funchal: M.J. Teixeira Jardim, 1884. p.121-126.

 

 

Bibliografia:

SILVA, Fernando Augusto da; MENESES, Carlos Azevedo -Elucidário Madeirense. Funchal: SRTC, 1998. Fac-Símile da Edição de 1940-1946. Vol3. p. 319

MARINO, Luís – Musa insular: poetas da Madeira. Funchal: Eco do Funchal, [1959]. P.132

OLIVEIRA, Alfredo César de; MONTEIRO, José Leite - Flores madeirenses: poesias.

Funchal: typ Imprensa Livre, 1872. P.165-166

PORTO DA CRUZ, Visconde do - História literária. [Funchal]: Câmara Municipal do Funchal, 1951. Vol.2, P.111-113

 

 

 



publicado por BMFunchal às 13:25
Quinta-feira, 03 de Julho de 2008

 

 

 

“(...)The city of Funchal, the capital of Madeira, is most beautiful situated at the head of a bay, the houses having a white and bold appearance, as seen from the anchorage, and shining under a sky as blue and serene as if a cloud had never crossed it, at once prepossessed us in its favour. To the left is Loo Rock jutting out into the sea, and, with its fort-crowned summit, presenting a lofty and singular appearance. In front of the bay is the Custom-House, with its plaza, on one side of which is the Governor’s Place, a strange barrack-like building; on the other, but more on the beach, stands a high tower, in an unfinished state, once intended to contain machinery for the unloading of the boats. On the heights above the city are seen, in every direction, quintas of the nobility and merchants, surrounded by their vineyards and orange groves. About a mile up the mountain, in a direct line from the city, stands very prominent that large Church of Nossa Senhora do Monte.

After remaining several hours at anchor, we were visited by the customs’ and medical officers, who showed their authority by at once placing us in quarantine, owing to our bill of health being signed by Don Pedro’s consul, instead of that of the recognised sovereign, Don Miguel.  A scene of tumult now commenced on board, which served for a time to dispel my own thoughts on quarantine laws, as well as on the rights of either Don Miguel or Donna Maria to the throne of Portugal. The Capitain swore most bitterly against all Portuguese, and declares, if he had not praticque the day following, he would weigh anchor, and proceed on to Jamaica; at the same time placing us on short allowance of water.(...)"

 

Ler carta na íntegra. [PDF] 587 KB

 

 

DRIVER, John – Letters from Madeira in 1834. London: Longman &Co, 1838. P.4-5

Imagem

CARITA, Rui - A defesa do Funchal: secs. XV e XVII.  Islenha. Nº12  (Jan-Jun) 1990. P.37

 



publicado por BMFunchal às 21:47
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