Nasceu na freguesia de Santo António, Funchal, a 12 de Dezembro de 1919.
Era filho de João Baptista Serrão e de Cristina Gomes Lume.
Terminou o curso do Liceu Nacional do Funchal em 1939, após o qual se matriculou
Passou grande parte do tempo entre a docência e a investigação histórica e ensaística.
Entre
Em 1972 foi docente na Universidade Técnica de Lisboa. Em 1975 foi nomeado professor catedrático da Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa.
Em 1979 é convidado pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Na sua investigação histórica, optou pela história contemporânea de Portugal
Casou com Celestina dos Anjos Pereira Serrão, de quem teve 3 filhos.
Tem uma vasta obra publicada. Poderá consultar na Base Nacional de dados bibliográficos.
Faleceu a 5 de Março de 2008.
Ainda a propósito deste historiador, recentemente falecido, gostaríamos de vos reencaminhar para o artigo do JL que faz uma justa homenagem ao historiador.
Algumas opiniões sobre Joel Serrão:
“Admirava a sua perspicácia e finura, o modo como interpretou fontes literárias do séc. XIX, do ponto de vista da História e do Pensamento. Além disso, o trabalho que fez como director do Dicionário de História de Portugal foi muito importante para a renovação da historiografia portuguesa no fim do antigo regime. (…)”
» José Mattoso
(…)“Com uma grande abertura e cultura, Joel Serrão foi dos últimos historiadores a estudar várias épocas históricas. Embora se tenha especializado no séc. XIX, nunca deixou de ser um grande historiador generalista. Foi com Oliveira Marques e Borges Macedo um dos grandes vultos históricos que fundaram a História Contemporânea.
Traído pela vida, morreu antes de morrer – esteve doente nos últimos 15 anos. Foi uma verdadeira perda para a cultura e para a historiografia contemporâneas. Tinha por ele uma grande admiração e carinho. Era um mestre no verdadeiro sentido do termo: acho que todos nós o procuramos imitar um pouco.”
» Fernando Rosas
Deste autor, a BMF possui:
Cesário Verde: interpretação, poesias dispersas e cartas. 2ªed. Lisboa: Delfos, 1961.
Dicionário de História de Portugal. Lisboa : Iniciativas Editoriais, 1971. (4 vols)
Iniciação ao filosofar. Lisboa : Livraria Sá da Costa, 1970
Da Pré-história à História: homenagem a Octávio da Veiga Ferreira. Lisboa : Delta, 1987
Roteiro de fontes da História Portuguesa Contemporânea. Lisboa: INIC, 1989
Sobre Antero pós-fradiqueiro. Atlântico: Revista de temas Culturais. Nº2. (1985) p.89-93
Sobre a filosofia de Antero: Cerca de 18884-1885. Atlântico: Revista de temas Culturais. Nº 19. (1989). p.221-224
Temas históricos madeirenses. [Funchal]: CEHA, 1992.
Rendimento das alfândegas do Arquipélago da Madeira: 1581-1587. Das artes e da História da Madeira. Vol. 1, nº5 (1951). p.1-5 ; V.1, nº6 (1951).p.14-18.
Na Alvorada do Mundo Atlântico: primórdios da colonização da ilha da Madeira: 1425-1470. Das artes e da História da Madeira. Vol.6, nº31 (1961). p. 1-9.
Jornal de Letras. Ano XXVIII, nº 977 (
Bibliografia consultada:
CLODE, Luís Peter – Registo bio-bibliográfico de madeirenses: Sécs. XIX e XX. Funchal: Caixa Económica do Funchal, [1983].
Jornal de Letras. Ano XXVIII, nº 977 (
Imagem retirada de
http://embaixada-portugal-brasil.blogspot.com/2008_03_09_archive.html
Mais informações na Internet:
http://dn.sapo.pt/2008/03/07/artes/um_pioneiro_estudo_sec_portugues.html