Carlos Santos nasceu a 22 de Julho de 1893, na freguesia da Sé, Travessa do Forno 5, Funchal.
Era filho de João Pontes dos Santos e Maria Teodora Fernandes.
Casou com Maria Antonieta da Silva, natural de Santa Luzia, Funchal, de quem teve três filhas e um filho.
Trabalhou na indústria dos bordados desde 1908.
O seu nome está ligado à história do folclore na Madeira.
Era um autodidacta e, desta forma, aprendeu a tocar braguinha e bandolim.
Com 20 anos fundou um pequeno grupo de bandolins que realizou concertos em Machico e
Em 1928 foi convidado a dirigir o grupo “6 de Janeiro”, cujo nome foi depois mudado para “Círculo Bandolinista da Madeira”.
Desde 12 de Junho de 1927 trabalhou no periódico “O jornal”, periódico este que, a partir de 1954 passou a designar-se “Jornal da Madeira”.
Em 1932 foi nomeado Chefe de Redacção do referido periódico.
Faleceu a 6 de Outubro de 1955 aos 68 anos. Está sepultado no Cemitério da Nossa Senhora das Angústias, São Martinho, Funchal.
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Bibliografia:
Tocares e cantares da ilha: estudo do folclore da Madeira. Funchal: 1937
Trovas e bailados da Ilha: estudo do folclore musical da Madeira. Funchal: 1942
O traje regional da Madeira: Estudo. Funchal: 1952
Escreveu ainda: Derradeiro minuto; Cabeça de Cristo na agonia; Marítimo; Bailarina oriental e tem também alguns artigos na revista Das artes e da história da Madeira.
Segundo CLODE, estaria a preparar um Dicionário universal de música que não chegou a terminar.
CLODE, Luís Peter – Registo bio-bibliográfico. [Funchal]: Caixa Geral de Depósitos, [1983]. p.424-425.
Para mais informação poderá também consultar nesta biblioteca a Revista Xarabanda. Edição especial de 22 Julho 1993.