Tal como havíamos informado no comentário ao post sobre Ernesto Leal, o último número da revista Margem é inteiramente dedicado ao escritor.
Este número, editado pela Câmara Municipal do Funchal e coordenado por António Fournier, é uma homenagem póstuma. Como afirma o referido coordenado na nota de abertura: “Leais a Leal”:
“ (…) Desta vez, porém, ainda que se trate de novo de um encontro falhado, porque não foi possível fazer-lhe esta homenagem em vida, não foi preciso Ernesto dar um passo. Viemos todos ao seu encontro. E vieram tantos e dos mais variados quadrantes. Fez-se tudo por ele, pare ele. Era um dever dá-lo a conhecer de uma forma mais ampla e articulada, porque como Ernesto escreveu uma vez, “o mundo muda por cada homem que morre” e, desculpe-se a aparente banalidade, o mundo mudou de facto com o seu desaparecimento. O pouco que restava do século XX morreu definitivamente com ele.”