Sábado, 21 de Julho de 2007

Nasceu no Funchal, Madeira, em 9 de Setembro de 1913. Viveu na ilha até aos 11 anos, após os quais foi para Lisboa.

Foi oficial do exército, profissão através da qual conheceu Macau e África.

 

A propósito das obras A velha e o barco e O homem que comia névoa, David Mourão Ferreira, escreve:

 

 (…) os contos de Ernesto Leal constituem quase sempre, não só condensados e preciosos documentos de natureza etnográfica ou costumbrista, mas também conseguidos artefactos de ordem literária, em que as qualidades de observação e análise, de transposição e de síntese vão de par com a fragrância das atmosferas, a economia das descrições, a naturalidade dos diálogos. Mas não menos importante, em tais contos, é a carga de crítica social que deles se desprende sem que o autor tenha necessidade de directamente intervir.

 

Além da bibliografia infra-referida, poderá ainda encontrar nas obras mencionadas de Nelson Veríssimo dois contos: um excerto de O homem que comia névoa e o conto: Tio, ilha, anonas e estrelas. Este último foi traduzido por Alberto Taddei e está incluído na antologia organizada por António Fournier: Nostalgia dei giorni atlantici. Leia a tradução em  http://www.sagarana.it/rivista/numero21/n_nuovi3.html

Também extraído da obra: Em Jerusalém, o canalizador, poderá encontrar o conto: O resto da réstia na revista Islenha nº7 (Jul.-Dez.1990). p. 143-148.

 

Segundo António Fournier, o escritor morreu a 23 de Abril de 2005. Todavia, apesar dos nossos esforços na pesquisa pelos periódicos desta data, não encontramos qualquer alusão à ocorrência.

 

Bibliografia:

A velha e o barco (1960) - contos

O homem que comia névoa. Lisboa: Europa-América, 1964.

Afonso III. Lisboa:Europa-América, 1970. Ler Prólogo

Em Jerusalém, o canalizador: contos. Funchal: Secretaria Regional do Turismo, Cultura e Emigração, DRAC, 1991. Ler conto

Morangos silvestres e professores doutores: ou a moeda, retrato do homem em corpo inteiro (1979).

Ernesto Leal, do Funchal. Islenha nº23 ((Jul-Dez.1998). p.209-212.

Blé-blé de boca. Islenha nº 17. (Jul.-Dez.1995). p.123-125.

 

Bibliografia consultada:

 

VERÍSSIMO, Nelson - Narrativa literária de autores da Madeira século XX: antologia. Funchal: Secretaria Regional do Turismo, Cultura e Emigração, DRAC, 1990. p.150-164.

VERÍSSIMO, Nelson, org. – Contos madeirenses. Porto: Campo de Letras, 2005. p.145-153.

FERREIRA, David Mourão – Portugal, a terra e o homem, II V., 2ª série. Lisboa, 1980.

 

 



publicado por BMFunchal às 16:40
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